Para mim, a câmera de Shyamalan sempre foi um elemento importante em seus filmes pela ousadia e novidade: planos diefrenciados, com sua "pegada", seu tempo, mas que em A Dama da Água perdeu a mão, se tornando algo pedante e confuso de se ver. A história melhora um pouco conforme o filme avança, mas infelizmente não compreendi a proposta do diretor: fazer um conto de fadas em que ele não nos da nada de lúdico, nos "pede" para acreditar nessa história sem nos dar recursos para nós a acharmos razoavelmente crível, e um punhado de atores coadjuvantes construidos de forma caricata com falas apenas para nós montarmos nosso quebra-cabeça quando eles finalmente forem decisivos para o desfecho. Paul Giamatti e Bryce Dallas se esforçam, acho que o papel de Giamatti o melhor construído, tanto pelo ator como pelo caminho de seu personagem, mas isso apenas não basta para se possuir envolvimento. Labirinto do Fauno vai bem nesse sentido.
Essa não é minha opinião final, sei que preciso ver de novo, sei que muita gente gostou. Shyamalan marece outra chance. **
2 comentários:
Acho uma história um pouco forçada, pois alguns personagens surgem praticamente do nada pra dar continuidade ao conto de Shyamalan. Mas gosto dela, gosto de sua narrativa confusa. Interessante também é o crítico de cinema da história (será que é uma maneira do diretor responder aos SEUS críticos?). No fim, sinto que fica tudo meio incompleto, história, personagens em busca de explicações; mas isso é um dos objetivos dos filmes(ao meu ver): criar dúvidas. Nota 3.
Não vi esse filme, não tenho comentários. Mas passei pra dar um força ao blog, o qual quase nunca visito.
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